segunda-feira, 16 de novembro de 2009

OS GEMÊOS - GUSTAVO E OTAVIO PANDOLFO

Pioneiros e uma das influencias mais importantes no cenário nacional do grafite, os irmãos gemêos, Otavio e Gustavo Pandolfo começaram a pintar em 1987 pelos muros, pontes e viadutos de São Paulo, logo, com sua técnica e estilo brasileiro de grafite, conquistaram não somente o Brasil, mas o mundo. Suas obras podem ser encontradas em diferentes cidades dos Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, China, Japão, Grécia, Cuba entre outros países.





Representando magistralmente a cultura brasileira, os temas vão de retrado de família à critica social e política. A marca registrada dos irmãos são figuras de pele amarelada, narizes largos e olhos espaçados, embora Os Gemêos façam questão de citar também outros traços; "O jeito de usar o Spray, a linha, o contorno fininho (...) A estampa da roupa também é uma característica que a gente tem".



"Os personagens, mostrados em situações que ora parecem saídas de um sonho, ora da dura realidade brasileira, são todos revestidos de um lirismo sem paralelo nesse tipo de manifestação artística".

Adriana Paiva

Um dos trabalhos dos artistas que provocou bastante repercussão foi a pintura (por inteiro) de um castelo na Escócia, o Castelo de Kelburn, que hoje atrai milhares de visitantes por dia.




Observando as obras de Gustavio e Otavio, muitas vezes elas parecem falar, cantar, se movimentar, com toda a vida que lhes são dadas pelos seus criadores.







" As vezes, pintamos personagens que retratam o cotidiano, situações que fazem parte do nosso dia a dia, situações com que as pessoas se identificam. Mas, na maioria das vezes, pintamos personagens de um mundo muito longe daqui - em uma outra dimensão, em equilibrio constante com o céu alaranjado e a brisa suave do orvalho soprado dos ventos que vêm às vezes do sul; um lugar onde os vagalumes iluminam a noite, e os peixes bioluminescentes iluminam os mares".



Os irmãos estão com um mostra de arte contemporânea, Vertigem, no Museu de Arte Brasileira da FAAP em São Paulo até o dia 13 de dezembro de 2009. A exposição reúne obras que traduzem o terno olhar da dupla sobre a periferia urbana e o folclore nordestino, em imagens surrealistas que remontam uma atmosfera de sonho, por meio de cores alegres e personagens melancólicos.


Para maiores informações acesse o site: www.faap.br/museu

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