domingo, 26 de fevereiro de 2012

AS CORES DE CLAUDIO SOUZA

Suas obras nos faz refletir a respeito de nós mesmos e nos deixam indagações, tais como: Será que somos o que realmente desejamos ser ou estamos apenas correspondendo ao que a sociedade nos impõe?
Para explicar o significado de sua obra, onde a figura humana está sempre presente e de maneira sublimada – já que seus corpos não aparecem, representados apenas por vestes, máscaras e movimento – o pintor-poeta-humorista explica:
“Pinto as vestes do ser humano, pois a sociedade só dá valor à aparência. Só que esta camufla sentimentos [...] Todos nós temos diferentes máscaras de comportamento que surgem de acordo com a ocasião [...] Transformo situações do dia-a-dia com filtro surrealista e crio imagens fantásticas e bem humoradas”.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

ARTE COM FOLHAS SECAS - LORENZO DURÁN

Nas mãos do artista espanhol Lorenzo Durán, as folhas podem ganhar contornos bem distintos daqueles que herdaram da natureza.
Usando uma técnica oriental, bastante disseminada na China e no Japão, que permite fazer recortes em folhas de papel, Durán resolveu picotar folhas secas de várias árvores da região onde mora, na cidade espanhola da Guadalajara.
Com o nome Naturayarte, o projeto de Durán também envolve sua família.
"Há quem use a madeira, escultores que talham as pedras e outros que usam as folhas como meio de expressão artística, coisa que me parece nova e apaixonante", diz.
Antes de picotar as folhas, Durán faz os desenhos em um molde de papel. Ele conta, em seu site, que desenvolveu a técnica sozinho.
Durán diz acreditar, no entanto, que o formato natural das folhas e outros elementos da natureza também têm seu quê de arte.


quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

ROSE WYLIE

Nos últimos dois anos Wylie vem ganhando reconhecimento, finalmente, aos 77 anos. A galeria Jerwood, em Hastings, será aberta em março com a primeira retrospectiva do trabalho dela. A artista ainda está selecionando as obras a serem expostas, mas concluiu um trabalho novo com pessoas de roupa de banho, para combinar com a costa sul da Inglaterra. 
 Em 2010 Germaine Greer elogiou Wylie no "Guardian", e ela foi escolhida como a artista britânica da exposição "Women to Watch" (Mulheres que Merecem Atenção) no Museu Nacional de Mulheres na Arte, em Washington, que promove artistas promissoras mas pouco representadas. No ano passado Wylie expôs em Nova York, Miami, Berlim e Londres. No momento, está com uma mostra em Moscou. 

sábado, 11 de fevereiro de 2012

LITERATURA LANÇAMENTO - 1922 A SEMANA QUE NÃO TERMINOU

As ambiguidades e os equívocos que caracterizam o antes, o durante e o depois da Semana de Arte Moderna são o tema do livro "1922 - A Semana Que Não Terminou", do jornalista Marcos Augusto Gonçalves, que acaba de ser lançado. Para ele, a ideia recorrente de que a Semana fora uma espécie de pedra fundamental do modernismo brasileiro é um desses erros: "A Semana se inscreve num momento de afirmação intelectual de São Paulo, mas um dos equívocos históricos é achar que tudo o que veio antes era, indistintamente, pré-modernismo. Como se 22 fosse um mito criador". 
O livro de Gonçalves não tem caráter teórico ou acadêmico: trata-se de uma reportagem histórica que busca reler as diversas versões difundidas ao longo dos anos em várias publicações. "Não tenho a pretensão de ter escrito a história definitiva". 



terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

EXPOSIÇÃO - CANDIDO PORTINARI

O foco central da mostra está na rara — talvez única — possibilidade de apreciar os dois painéis feitos pelo paulista de Brodowski entre 1952 e 1956. Tratava-se de uma encomenda do governo brasileiro para presentear a Organização das Nações Unidas, em cuja sede nova-iorquina os trabalhos estiveram expostos de forma permanente nas últimas décadas. E mesmo lá os visitantes têm acesso um tanto restrito. Ótima oportunidade, portanto, para o espectador paulistano. Outro bom motivo é o minucioso restauro realizado de fevereiro a maio do ano passado, em ateliê aberto ao público e montado no Palácio Gustavo Capanema, no Rio de Janeiro. Como indicam os títulos, extraídos do clássico romance de Tolstói, um dos murais representa a guerra e o outro a paz, e neles Portinari explora a herança cubista sem cair no aspecto apelativo e algo derivativo da série Retirantes. Por causa das dimensões enormes (cada um tem 14 metros de altura por 10 de comprimento), eles ficarão num espaço chamado Salão de Atos. 









 MEMORIAL DA AMÉRICA LATINA
Endereço: Avenida Auro Soares De Moura Andrade, 664
Tel.: (011) 3823-4600
Quando: (Ter, Qua, Qui, Sex, Sáb e Dom) Acontece de terça a domingo e feriados das 9h00 às 18h00. Grátis. De 07/02 a 21/04.